quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Corro em direcção ao parque na esperança de te encontrar, de te ver mais uma vez, de sentir o teu cheiro, de ver os teus olhos brilhar e de cruzar o teu olhar.



Vejo os carros a passar, o vento a soprar, parece que não estou a mover-me.


O meu coração sente a tua falta, está vazio, apenas me consigo lembrar de ti, a tocar no meu cabelo e lentamente a aproximares-te de mim.


Tento ganhar força, para conseguir mexer-me, para conseguir ir atrás de ti.


O meu coração está aberto pronto a receber-te, mas sente-se só portanto chora de solidão e tristeza.


As lágrimas querem sair do meu olhar para apagarem a ferida ardente.


Não paro, não abrando, e lá consigo chegar.


Vejo-te ao longe e o meu coração dispara, e num só movimento levo as minhas mãos ao peito, num gesto de protecção, olho para o chão, e quando me senti preparada resolvi olhar em frente.


Vi-te há procura de algo, parecia que algo tinha desaparecido, resolvi aproximar-me muito devagar.


De repente viraste-te e os nossos olhares fixaram-se o céu, mudou de cor como se quisesse mostrar uma imagem há muito perdida.


Correste na minha direcção e abraçaste-me, nesse momento apercebi-me de que era eu quem tu tinhas perdido.


O meu coração fechou-se cheio de alegria, paixão e calor.


A alegria percorreu o meu rosto, o brilho voltou aos meus olhos.


Só o beijo que me deste me deu a certeza de que nada era um sonho.

Sem comentários:

Enviar um comentário