sábado, 12 de dezembro de 2009

A imagem desconhecida

Olho para algo que me é desconhecido, naquela imagem tão escura e fria vejo apenas uns olhos puros, meigos e simpáticos o que me faz sentir fascínio. Um olhar verde a chegar ao meu a deixar-me ver a sua alma grandiosa, que me começa a transmitir segurança e paixão. Faz com que o ritmo da minha respiração, do meu coração aumente o que me deixa sem controlo, custa tanto sentir este sentimento tão grandioso que já não sentia há bastante tempo.


Fogo. É a imagem que tenho no meu olhar, fogo que não se consegue apagar e que está disposto a aumentar e complicar ainda mais a minha respiração.


Será que estes olhos bondosos me fizeram parar no tempo e apenas conseguir vê-los á minha frente? Há algo que é muito especial, uma imagem reflectida naqueles olhos um lago azul rodeado de árvores grandes com um verde que se destaca a cada momento uma breve brisa de vento a tocar cuidadosamente na folhagem de cada árvore percorrendo um caminho longo e sem ter nenhumas pressas.


A cada segundo que passa apercebo-me que a imagem reflectida naquele olhar está a tornar-se realidade de um simples pensamento passou a uma paisagem verdadeira onde eu estou sentada na pequena e robusta doca colocada ao mais ínfimo pormenor numa das margens do lago onde agora o pôr-do-sol é reflectido na água cristalina que prende o meu olhar.


De repente um cheiro doce e suave percorre á minha volta conforme o vento percorre o seu longo caminho.


É um cheiro que me é familiar é da pessoa de quem gosto, que tem os olhos azuis e bondosos que me fazem fazer segura e fazem com que dos meus lábios saia um sorriso verdadeiro e cheio de vontade.


Não quero que acabe esta felicidade, é contigo que eu quero ao meu lado.

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