domingo, 6 de dezembro de 2009

O sonho do prado

Certa noite já durante um sono profundo. Um sonho puro e mágico invadiu o meu pensamento e tocou-me na alma.
Um prado cheio de cores fortes e contrastante, coberto de uma vegetação única, nunca antes vista.
Havia algo de familiar naquele lugar, não me era desconhecido, o vento soprava com delicadeza mas feliz. As flores brancas que ficavam rasteiras ao chão, emitiam um suave amora jamais sentido em lugar algum.
Aquele era mesmo um prado mágico rodopiei vezes e vezes sem conta com um sorriso que me cobria os lábios, ali eu estava feliz, o som da natureza a chegar ao meu coração a fazer-me entender que era mais feliz quando me encontrava junto ao que gostava: a Natureza.
Passado algum tempo senti um calor e uma respiração forte atrás de mim, tive algum receio de me virar, pois não sabia o que iria encontrar. Uma mão leve e macia pousou no meu ombro frágil, o que me fez virar e conseguir ver quem se encontrava atrás de mim.
Essa mesma mão deixou o meu ombro e percorreu com suavidade a minha cara, naquele momento não tive nenhuma reacção, os meus olhos fixaram os dele que estava agora á minha frente, outro sorriso rasgou os meus lábios mais uma vez, mas desta vez era um sorriso de espanto.
Algumas horas depois, os lábios carnudos do rapaz que se encontrava ao pé de mim foram ao encontro dos meus e tocaram-lhes com muito cuidado e carinho para que não houvesse um sentimento de dor.
Tudo aquilo parecia real. Passeamos pelo prado à procura de uma beleza inigualável mas todo o prado era inigualável. Nunca tinha visto tanta magia junta.
Sentámo-nos na frágil vegetação, e ficamos agarrados a ver o sol a pôr-se, enquanto algumas das flores ficavam com um brilho especial que tocavam nos nossos olhos.
É pena ter acordado de um sonho tão mágico, nunca conseguirei esquecer tal magia.

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